Nos primeiros meses deste ano, a economia portuguesa cresceu 2,5% do PIB. Depois de década e meia de estagnação está o país finalmente no bom caminho? E será este crescimento sustentável? Até quando?
A partir de 2001, a economia nacional entrou num beco sem saída e praticamente não cresceu. Após décadas a convergir com a Europa, perdeu terreno e deixou-se ultrapassar pelos concorrentes do Leste da Europa.
Entre 2000 e 2007 a divergência foi relativa, com o país a crescer menos do que as outras economias. Mas na década seguinte, o recuo foi absoluto: em 2017, o PIB nacional era inferior ao atingido dez anos antes.
O que é faz com que Portugal fosse um caso de sucesso até 2000 e depois se tornasse na economia mais débil da Zona Euro?
Quais são os desequilíbrios a travar o crescimento económico? E até que ponto os números mais recentes, que apontam para um crescimento para 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) este ano, mostram que estes estão a ser ultrapassados?
Para discutir o sobe e desce da economia do país e os caminhos do crescimento convidamos um dos maiores empresários nacionais Fortunato Frederico, o homem por trás de marcas como a Fly London e a Foreva, o especialista em inovação Francisco Veloso, ex-director da Católica-Lisbon e novo director da escola de negócios do Imperial College London, e o professor de Economia Luís Aguiar-Conraria, da direcção da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.
Questão para Luis aguiar:
Tendo em conta que a ecomo mia funciona em ciclos económico e que, segundo histórico apresentado, fazendo a soma vamos ter pico de crise global em 2019 ou 2021, fará sentido prever-se taxas de crescimento do PIB crescente nesse çeríodo?