O ano que agora começa é crítico para a paz mundial acreditam os especialistas. De um lado da balança, os EUA estão a perder hegemonia e enfrentam novas incertezas sob a liderança de Donald Trump. Do outro, China e Rússia ganham espaço para reforçar protagonismos.
O presidente norte-americano já anunciou que vai endurecer posições contra estas duas potências rivais. Uma das maiores incógnitas para 2018 é mesmo a forma como Trump vai lidar com o crescente poder e a estratégia de domínio económico do líder chinês Xi Jinping. E como isso se vai reflectir nas relações com a Coreia do Norte, que tem dado mostras do reforço da sua capacidade nuclear.
Mas há muitos outros focos de tensão a ameaçar a paz. Do Médio Oriente a África, passando pela Índia ou pela instabilidade política na Venezuela. E um jogo político conduzido em novos palcos, como o ciberespaço, onde os ciberataques ou as “fake news” são usados como armas de desestabilização social e propaganda.
No próximo Fronteiras XXI não perca a análise do xadrez mundial feita pelo ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas. Em directo estarão também o embaixador José Cutileiro, que coordenou a Conferência Europeia da Paz para a Jugoslávia durante a guerra dos Balcãs e a especialista em geopolítica e investigadora Ana Santos Pinto.
O programa terá a participação através de um directo inédito, do Prémio Nobel da Paz e Presidente da Colômbia Juan Manuel Santos, que assinou o acordo de paz com FARC. Conta ainda com entrevistas exclusivas a Wendy R. Sherman, ex-subsecretária de Estado dos EUA que conduziu o acordo nuclear com o Irão; a Shlomo Ben-Ami, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros israelita e a Jonathan Powell, que negociou com o braço político do IRA na Irlanda do Norte no governo de Tony Blair. Não perca, quarta-feira, às 22h30 na RTP3.
Tema bastante interessante mas parece que o mundo anda a adiar o inevitável para dai sair uma nova ordem mundial
Um dos convidados é Paulo Portas, francamente porquê?
Temos tantas personalidades válidas, idoneas, irrepreensíveis, isto é uma afronta a todos os portugueses decentes.
Lurdes Leal