Alheados e desinteressados. É este o retrato da participação política dos jovens portugueses feito por vários estudos. Não se revêem nos partidos, nem em muitas associações, mas estão cada vez mais activos na internet. Quem está a fazer a diferença na sociedade civil? E como? Veja o debate moderado pela jornalista Ana Lourenço.
Combater o desemprego, proteger o ambiente, defender a igualdade das mulheres. São mais as grandes causas do que os partidos que hoje levam jovens a envolverem-se na sociedade portuguesa?
Parece que sim. Os estudos mostram que a maioria dos adolescentes e jovens não têm interesse na política, apesar de os índices de satisfação com a democracia estarem a melhorar em Portugal.
Não se revêem nos partidos, não lêem notícias nos jornais nem vão à internet aprofundar estes temas. E, apontam alguns dados, até votam menos do que há uns anos.
São também pouco participativos na vida associativa. Apenas cinco em cada 100 portugueses entre os 15 e os 24 anos estavam ligados a uma associação juvenil e apenas 2% pertenciam a uma associação de apoio humanitário em 2015. Números que crescem à medida que a idade avança, mas continuam a ser pouco expressivos.
É através da internet que mais revelam os seus comportamentos cívicos. Como é que chegamos aqui e de que forma os mais activos estão a fazer-se ouvir?
Como é possível alterar este cenário? E quem são os jovens que estão a fazer diferença na sociedade?
No próximo Fronteiras XXI juntamos o músico e fundador dos Buraka Som Sistema, Kalaf Epalanga, o presidente do Conselho Nacional da Juventude Hugo Carvalho, a ex-líder do grupo de jovens promessas criado pelo Fórum Económico Mundial Inês Relvas e o professor de Ciência Política Carlos Jalali.
No programa teremos contributo especial da mais jovem autarca nacional, Isabel Guedes, que aos 21 anos se tornou presidente da Junta de Eja (Penafiel).
A moderação do Fronteiras XXI fica nas mãos da jornalista Ana Lourenço. Não perca, dia 17 de Outubro, às 21h30, na RTP3.
Comentários
0