No mundo haverá mais de 260 milhões de pessoas que falam português. Vai a língua portuguesa continuar em expansão acompanhando o crescimento demográfico em África e no Brasil? Que poder tem a nossa língua? Que património cultural arrasta e que estratégia deve haver para a manter viva?
Não perca na quarta-feira, 6 de Junho, às 22 horas, na RTP3.
Para Fernando Pessoa a língua portuguesa era a “pátria”, para Mia Couto “a língua da moçambicanidade” e um “instrumento de contacto com o mundo” para o escritor cabo-verdiano Germano Almeida.
Do Brasil, a África, passando pela Índia, Timor-Leste ou Macau serão mais de 260 milhões aqueles que falam português, apontam os dados oficiais. O idioma é língua oficial de nove países e deixou vestígios em mais de uma centena de línguas e dialectos, dizem os especialistas.
Ainda divididos pela ortografia, segundo as previsões, o número de falantes do português continuará a crescer, acompanhando a explosão demográfica no hemisfério Sul: atingirá os 395 milhões em 2050, revelam as estimativas das Nações Unidas.
Mas será assim? Se é em português que nos entendemos, que estratégia existe para a língua e a sua afirmação no futuro? Que património cultural arrasta? Que poder tem e quanto vale hoje falar português?
Para responder a estas e outras questões estarão no programa o escritor cabo-verdiano e Prémio Camões 2018 Germano Almeida, o músico e compositor brasileiro Ivan Lins e o poeta e cronista português Pedro Mexia.
O programa contará também com um vídeo original do actor, humorista e escritor brasileiro, Gregório Duvivier, um dos criadores da série Portas dos Fundos. E com o fadista Ricardo Ribeiro a actuar em directo.
A moderação é do jornalista da RTP Carlos Daniel. Não perca o próximo Fronteiras XXI, no dia 6 de Junho, às 22h, na RTP3.
Ótimo trabalho!
Após perder muito tempo na internet encontrei esse blog
que tinha o que tanto procurava.
Parabéns pelo texto e conteúdo, temos que ter mais
artigos deste tipo na internet.
Gostei muito.
Meu muito obrigado!!!
Obrigada por terem escolhido este tema, fundamental para qualquer país democrático de língua portuguesa, que preze e defenda a integridade e a diversidade da língua que partilhamos. Sim , porque é a democracia que tem vindo a ser espezinhada, pelo menos em Portugal, com a imposição ditatorial do AO90: um acordo ortográfico espúrio do ponto de vista linguístico e político, adoptado e imposto sem debate, mantendo-se o poder político, designadamente o Parlamento, surdo e alheio às vozes dos cidadãos que o condenam, e cego perante as consequências desastrosas já amplamente visíveis. E tudo isto, com a conivência dos ‘media’ e o silêncio cúmplice e/ou colaboracionista da ‘intelligentsia’ nacional! Os tiques da ditadura estão a voltar: «Novos ratos mostram a avidez antiga» (Sophia de Mello Breyner Andresen).