Portugal é considerado um exemplo de tolerância religiosa. No país já estão oficialmente registadas mais de 830 confissões e há cada vez menos católicos. Um estudo inédito mostra as alterações na paisagem religiosa da região de Lisboa. Que liberdade de fé temos? O que nos distingue de outros europeus?
Portugal é considerado um exemplo de tolerância religiosa e um dos países do mundo onde a lei dá mais liberdade às diferentes confissões.
O perfil religioso do país tem, por isso, mudado nos últimos anos. Há cada vez menos católicos e não pára de crescer o número de pessoas que se dizem crentes, mas sem religião. São sobretudo portugueses urbanos, mais novos e com mais estudos, como revela um estudo inédito sobre a religiosidade na Área Metropolitana de Lisboa, que será lançado no programa.
Há também confissões a ganhar seguidores, como budistas, e surgem novas igrejas, como as evangélicas com concertos pop rock, que atraem cada vez mais jovens, desencantados com as igrejas tradicionais.
Oficialmente o país tem hoje mais de 830 confissões registadas, a maioria evangélicas. Mas do total apenas 80 têm o estatuto de radicadas, podendo por exemplo celebrar casamentos com equivalência civil. E se nas escolas públicas já se aprende a moral evangélica, nos hospitais, nas prisões ou entre os militares falta ainda regulamentar a assistência religiosa de capelões não católicos.
No programa quisemos perceber o que faz de Portugal um caso raro de tolerância na Europa e que mudanças podemos esperar no futuro. Em debate estiveram o arcebispo e poeta José Tolentino Mendonça, o antropólogo e especialista em Ciências da Religião Alfredo Teixeira, a socióloga das religiões Helena Vilaça e o escritor Bruno Vieira Amaral.
A moderação do Fronteiras XXI foi da jornalista Ana Lourenço. Reveja o programa na RTP3.
À cabeça um erro de palmatória. Para quem se dedica ao tema religiões, não saber que o plural de capelão é CAPELÃES e não capelões, indicia bem a faltado rigor com que se aborda esta matéria, apesar da boa intenção.
Religiões (ou, caminhos) há muitas. Jesus Cristo, que não aprovou nenhuma religião, nem veio fundar nenhuma nova religião, clarificou esta matéria com uma frase lapidar que continua tão viva e atual hoje, como então e sempre, a saber, que ELE mesmo é O CAMINHO [não “UM caminho”, como se outro(s) houvesse]. E disse na mesma frase outra verdade lapidar para ser tomada em conta na procura da via correta, nomeadamente, “EU SOU A VERDADE”. Todos os demais incluindo os mais famosos filósofos, o melhor que fazem é opinar sobre o que na sua opinião será a verdade. Porém JESUS disse ser a própria verdade, a personificação da verdade.
Que tal, quem quer ser esclarecido a este respeito, olhar para Ele e o que Ele diz, e mais importante ainda, para o que Ele fez na cruz do Calvário? Afinal, Ele foi o único que resolveu daquele modo o problema que nos afasta de Deus – o pecado. Por isso Ele disse ser incontornável – “ninguém vem ao Pai senão por Mim”. (João 14:6). iqc.pt
que anedota, o debate sobre religiões está a ser sobre um estudozeco feito em lisboa. Deixando a ciência de fora que é o que leva as pessoas a deixar de serem religiosos hoje em dia. nem discutindo sobre o que é realmente a religião e o que é ser religiosos. É sobre o estudozeco nada mais, enfim uma anedota
A minha amiga segue faz décadas a religião cristã coptica, rastafariana. Sabendo que o Cristo e o cannabis têm uma história em conjunto (exodus 30:20 cannabis: kaneth bosom, Cristo quer dizer ungido- com essências, azeites, cânhamo de cannabis, curador do cego e glaucoma, o epilético que tinga o diabo no corpo (Cbd de canabis) e o leproso que curou, com creme de canabis), ———–a constituição portuguesa não a deveria proteger da falsa acusação de tráfico de droga por ter um par de plantas medicinais no jardim?
Nos anos 90 participei como estudante, no último ano em que houve antropologia no ensino secundário. E psicologia. Deveriam voltar.
Acerca dos refugiados temos que nos pensar como os refugiados não como os que recebem e só assim é que podemos compreender a dinâmica do problema
Estão a confundir religião com instituiçoes.
Exactamente, é só mais um programa para encher chouriços e muito pouco informativo. Mau jornalismo é só isso.
Na Europa falar de Deus , de Jesus e de religião Católica é sinal de muito estigma, medo, ameaçador, porque o passado recente não abona nada na divulgação da mensagem cristã.
Começam a falar de um tema sem definir o que a palavra religião significa.
Hoje a palavra religião não tem a mesma conotação que no passado.
Banalizou-se a palavra.
Hoje ter religião é estar conotado com praticas e rótulos, na busca do divino.