Com Francisco George, Isabel Vaz, Rui Vaz e Tânia Bonifácio. Em directo na RTP3
Todos os dias, os centros de saude e os hospitais nacionais fazem uma consulta por segundo. Mas muitos doentes só conseguem ser vistos por um médico depois de longos meses de espera. E se os portugueses têm hoje a longevidade de um francês ou de um sueco, vivem bem mais doentes do que outros europeus. Aos 65 anos vivem sem saúde mais de metade do tempo que lhes resta.
Temos mais médicos e mais camas de hospital do que os suecos, mas gastamos uma percentagem menor do PIB na saúde do que os escandinavos. O que está a falhar no planeamento da saúde no país? Como devemos investir mais cedo para garantir mais anos saudáveis? Que caminhos devemos seguir no futuro para evitar corridas aos hospitais e urgências entupidas. E como é que a tecnologia está já a revolucionar os cuidados que prestamos aos doentes?
São estas e outras perguntas que o Fronteiras XXI quer esclarecer neste programa. No debate vão estar o ex-director-geral da Saúde Francisco George, a presidente da Comissão Executiva do Grupo Luz Saúde Isabel Vaz, o neurocirurgião e professor da Faculdade de Medicina do Porto Rui Vaz e a médica de família Tânia Bonifácio. A moderação é do jornalista Carlos Daniel. Não perca no dia 14 de Março, às 22 horas, na RTP 3.
Há 20 anos que se promete o mesmo aos portugueses………brincando com a semântica. A médica de MG não usa bata- até já os psiquiatras usam bata. Não entendem que para uma população que perdeu os princípios o uso de bata pode ser uma mais- valia.
O médico perto da reforma que diz que a tecnologia lhe vai permitir fazer aquilo que lhe tem sido impossível:”……..tratar o doente e não a doença”, como tem feito. Não sei se o sr. dr. já reparou que em frente ao computador nem olha para o doente. O futuro será seguramente uma medicina mais dispendiosa, mas não de maior qualidade!!!!!!!!!!
Apenas referir como se pode discutir o estado ou futuro ou sustentabilidade do SNS sem um representante de uma classe fundamental como enfermagem.
Boa noite
Urge parar para pensar, juntando todos os actores, durante o tempo que for necessário…
Por exemplo:
– numerus clausus, impedir uma nota de 18 valores de cursar medicina e entregar a vaga a um profissional que dificilmente teria 5 valores no mesmo exame…
– centros de saude, fazem medicina preventiva ou curativa? impossivel desempenhar bem as duas actividades.
– acabar com o misticismo do médico de familia para todos pois outros profissionais podem desempenhar (melhor) o papel de cuidador da saude familiar,
– que país/orçamento temos para determinadas intervenções cirurgias)?
varizes, cataraatas em pessoas de +80 anos, podemos??? a titulo de exemplo
– consultas hospitalares, porquê e a quem?? entupir serviço de consulta externa para pedir exames??
– programar necessidades a 10 anos, o que deveria estar a ser discutido agora neste programa – número de profissionais em 2030, camas, apoio do sector privado, etc;
– reflectir sobre o facto de ser o unico sector em que o trabalhador executante decide sobre os meios materiais que usa na sua produção. algo nunca visto em nenhum outro sector
e tanto nais para pensar e reflectir… em CONJUNTO, com os profissionais no terreno…
Boa noite, mt obrigado
Boa noite! O envelhecimento leva a riscos agravados na saúde que se não forem combatidos levam a doenças e incapacidades. Uma pessoa idosa quando é internada num hospital e tem alta sai sempre mais dependente do que quando entrou, mesmo com o esforço dos profissionais de saúde para que isso não aconteça. Assim muitos idosos têm de ingressar em unidades de cuidados continuados, aguardando tempos inaceitáveis nas unidades hospitalares, ficando expostos a riscos como: infecções hospitalares, desnutrição, solidão…. não podemos colocar em instituições ” toda” a população idosa, aliás pelo contrário ela deve ser mantida em casa no seu meio na sua família para que recupere o máximo de independência que perdeu no hospital. Além disso o prevenção pode ser feita junto dos mais velhos, com sessões de esclarecimento para a saúde recorrendo as estruturas locais sociais como salões paroquiais, juntas de freguesia, auditórios, nos nos centros de saúde e unidades familiares. O acompanhamento é fundamental na prevenção da doença. Devem criar-se equipas com vários profissionais que devem ir a casa das pessoas diariamente e prevenir , levantando as necessidades e acompanhar: saber se dormiu, se comeu, se tomou ou sabe tomar a medicação corretamente, se tem comportamentos de risco que levam a uma queda entre muitos outros. As famílias apesar que querem nem sempre conseguem estar em constante vigilância, até porque a maioria vive só. O futuro é manter os nossos idosos com saúde e segurança em casa, sem que tenham de ingressar em instituições. Obrigada Ana Rosa Loureiro