A forma como os portugueses vivem a sexualidade mudou? As relações são mais casuais, menos afectivas? Que impacto estão as novas tecnologias e a Internet a ter na vida sexual? Reveja o programa e as respostas a estas e outras questões aqui no site.
A sexualidade dos portugueses está a mudar?
Hoje, há uma maior diversidade de relações – monogâmicas, não-monogâmicas consensuais, poliamorosas, casuais. Mas os especialistas dizem que os relacionamentos têm um prazo de validade cada vez mais curto.
Os tradicionais papéis de género tornaram-se menos rígidos, o que permitiu à mulher ter mais prazer na sua vida sexual. Podemos dizer que a sexualidade é mais livre?
No entanto, movimentos como o #MeToo denunciaram uma sistémica sexualização da mulher no mundo do trabalho e puseram na ordem do dia conceitos como o “consentimento”. Será que teve eco, em Portugal?
A Internet democratizou-se e as plataformas e aplicações de encontros conquistam um número crescente de utilizadores. São meios mais simples e seguros para seleccionar parceiro(s), sobretudo para as minorias sexuais?
Apesar de as pessoas do mesmo sexo se poderem casar desde 2010, em Portugal, 27% dos membros da comunidade LGBTI têm medo de dar as mãos em público – segundo os últimos dados da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
É mais fácil ter acesso a conteúdos sexuais gratuitos. De tal forma que 1 em cada 10 visitantes de sites pornográficos tem menos de 10 anos, revela a empresa de cibersegurança Bitdefender. Que consequências poderá esta exposição precoce a pornografia ter na sexualidade dos mais jovens? A educação sexual em casa e nas escolas continua por fazer?
No Fronteiras XXI, debatemos como se vive hoje a sexualidade, que efeitos as transformações socioculturais e tecnológicas podem ter na vida íntima dos portugueses e que mudanças podemos antever. Com o médico psiquiatra Francisco Allen Gomes, a sexóloga Vânia Beliz, o psicólogo e director do SexLab Pedro Nobre e o antropólogo Miguel Vale de Almeida.
Tivemos também entrevistas exclusivas a peritos internacionais, como a antropóloga americana Helen Fisher e o biólogo português a trabalhar há 15 anos nos EUA Rui Diogo.
O debate foi emitido no dia 18 de Novembro, às 22h00, na RTP3. A moderação esteve a cargo da jornalista da RTP Ana Lourenço.
Bom dia. Há alguns que pensam que só agora é que se aprendeu a ter e dar prazer.
As nossas visavos já sentiam orgasmos. E outras do tempo de d.afonso Henriques.
Havia um rei mouro que gostava delas de cintura fininha…
Acha que a pornografia em demasia pode criar dinfunçoes sexuais? Ex: falsas expectativas em relação ao acto sexual, e ao corpo do parceiro.