Os robôs e as novas tecnologias têm potencial para ameaçar 1,2 mil milhões de empregos nas próximas décadas. Como vão viver estes novos desempregados? Que profissões são mais ameaçadas? Como podemos preparar-nos para um futuro laboral cada vez incerto?
Como será o emprego no futuro? Que profissões vão desaparecer e que novas áreas de trabalho serão necessárias? O Fórum Económico Mundial calcula que, até 2020, as novas tecnologias e a robotização acabem com mais de 7 milhões de postos de trabalho. Neste período serão apenas criados 2 milhões de novos empregos, num balanço final que deixa 5 milhões de desempregados.
As previsões dos efeitos daquela que é chamada a quarta revolução industrial são visíveis todos os dias num mundo empresarial cada vez mais automatizado. Só a Foxconn, empresa fornecedora de material eléctrico para a Apple e Samsung, com sede em Taiwan, substituiu 60 mil funcionários por robôs no ano passado. E não são apenas as profissões mecanizadas que vão sofrer este embate. Grande parte dos administrativos em quase todos os sectores serão esvaziados de funções por sistemas informáticos cada vez mais aperfeiçoados.
Como vão viver estes desempregados? O mercado tem capacidade para os absorver? A que custo? Na Finlândia, o governo está a testar soluções sociais inovadoras para lidar com estes problemas: começou a atribuir a duas mil pessoas um rendimento básico mensal de 560 euros, com o qual espera estimular o trabalho. Será uma solução?
Penso que não há que ter medo da tecnologia do futuro.Os governantes têm que saber lidar ,com esta nova situação,e uma maneira é verificar o trabalho que, cada robot faz,e , ter una taixa , especial , afim de poder pagar o salário as pessoas ,
Os robôs tem que ser taxados. Isto nunca foi discutido em Portugal. Porquê
Temos que abrir o debate a sociedade, não só aos pensadores, aos académicos e políticos. temos a RTP, que é paga comos os nossos impostos porque não se fazem debates? Porque será os mesmos de sempre, aparecerem nos ecrãs da TV, porque não convidam pessoas que nunca foram a debates das rádios e TVs? Só as elites, o que são convidas , muitos deles responsáveis desta sociedade onde estamos inseridos. O povo trabalhador nunca esta presente, nunca é convidado . Mas porquê?
Temos que pôr a discutir a classe política, os sindicatos, as empresas, as autarquias… a sociedade em geral.
A problemática do emprego em Portugal passa por uma nova metodologia do ensino, tendo por base as qualificações necessárias
para o desenvolvimento do país, numa sociedade do conhecimento.
Hoje devemos educar e formar jovens e pessoas não para exercer uma profissão, mas sim para as dotar de um conjunto de competências transversais.